sexta-feira, 30 de março de 2007

Peregrinação

Bem... desta vez não deixo poema... vou só escrever mais qualquer coisita, ninguém vai ler, mas pronto.

O fim-de-semana passado estive em Fátima em peregrinação com os escuteiros, além de chegar atrasado (porque estive a trabalhar, não pensem coisas), a 1ª cara conhecida que se tinha de atravessar no meu caminho, foi da minha ex... mas a garota nunca mais desaparece? Quanto tempo mais vou ter que levar com ela? Digam-me...não é que ela me seja indiferente, mas irrita-me ter de olhar para ela. Mas logo a seguir veio a parte boa, virei a esquina e lá estava a Sara, com um sorriso lindo de morrer (para variar) tive de lhe dar 2 beijos e ir logo embora, pois já estavam a minha espera.

Quando começámos as actividades, disseram-me que o Agrupamento ia trabalhar todo separado "ai Jesus" pensei eu, mas não... conheci pessoal fantástico, trabalhámos em conjunto, fizemos amizades em conjunto, chorámos em conjunto... não chorámos de tristeza, mas sim de alegria, por ver pessoas tão necessitadas de um abraço... isso mesmo... um abraço, uma das nossas provas era abraçar uma pessoa e dizer-lhe o quanto ela era importante para o mundo e única. Algumas pessoas que a minha equipa abraçou, começaram a chorar e isso comoveu-nos de uma tal maneira que quem ler isto não imagina a alegria delas com este gesto.

Além desta prova, tínhamos outras três. Uma dela consistia em reparar nas coisas pequeninas do mundo, outra as grandes maravilhas que Deus tinha criado, assim como o Céu ou as Estrelas.
E por última prova, tínhamos através de um "desenhoscópio" desenhar a beleza do mundo em que vivemos. Escusado será dizer que o meu desenho ficou LINDO (hehehehe).
Começou a anoitecer, e tivemos que nos recolher para jantar, preparar a oração da noite e para comentar o nosso grande dia.

Achei estranho a atitude de pessoas, deixou-me a pensar... uma delas perguntou-me "És do Souto, não és?" ao qual eu respondo que sim; perguntei o porquê dela me estar a fazer aquela pergunta, ao que ela responde: "É que de tarde te vi tirar da mchila um dossier e tinhas lá tudo organizado. Nem eu que sou chefe de equipa tenho isso assim"... não foi nada de mais, mas eu sempre fiz aquilo, ter o meu material organizado...
Outra coisa que me fez pensar foi que eu tinha deixado a minha mochila da roupa no carro da minha irmã, e àquela hora da noite já estava a ficar com frio e comentei o facto, automaticamente apareceram-me 2 ponchos para eu me tapar, e deixaram-me usar até eu ir buscar a minha roupa. Agora questiono-me... será que os caminheiros do meu Agrupamento faziam isso por mim? Aquelas pessoas, que conheci naquele momento, fizeram - será que as outrasque já conheço há anos faziam?

Nessa noite, fizemos a oração, tivemos uma vigília etc ... e no regresso estive a conversar com uma colega minha e ali ficámos a conversar. Entretanto, chegam caminheiros com violas, e como a minha colega estava ao pé de mim, eles devem ter pensado coisas e começaram a cantar e a tocar para nós... isto não é normal (eheheheh).

Logo no Domingo de manhã, levantei-me cheio de energia (não sei bem porquê), mas levantei. Fardei-me e fomos para a missa, e pediram-me para levar a cruz para o Santuário. Eu levei (aquela cruz deve ter bem à vontade uns 10kg, em ferro). Quando cheguei ao Santuário tinha a meu serviço cadeiras almofadadas, uma mesinha para colocar o que fosse preciso, um aquecedor atrás de mim e um WC, enquanto o resto dos escuteiros todos estavam sentados no chão ao sol, enquanto eu e mais duas caminheiras, ali sentadinhos, a olhá-los lá de cima. Entretanto, vem a parte da comunhão, e eu tinha que distribuir os chapéus de sol dos padres. Adivinhem a quem tinha que entregar o 1º chapéu?? Exactamente, à minha ex... mete raiva a maneira como a vejo.
E digo mais... para o ano que vem, levo a cruz outra vez!

quinta-feira, 22 de março de 2007

Tu...

Apareceste na minha vida,
Como as ondas chegam a praia,
A partir daí nunca mais me deixaste sozinho,
Foste uma amiga,
Uma irma,
Um escudo.
Mostraste-me os lados bons da vida,
Mostraste-me que a vida não acabava ali.
Um obstaculo díficil de ultrapassar tanto para ti como para mim,
A partir dessa data tudo mudou a minha vida,
Tinha finalmente alguem em quem confiar.
Comecei a gostar de ti,
Comecei a dar-te importancia,
Recomecei a viver.
Eles começaram a surgir,
Faltas constantes,
Mas tudo tentei fazer para te ver um sorriso,
Para te tocar...
Para te beijar
Faltei a aulas,
Menti a meu pai,
Inventei histórias,
Tudo para estar contigo
Mas não cedeste,
Continuas igual,
Sei que te sou diferente,
Mas será que chega?
Estás a desaparecer ou a amadorecer,
Não entendo...
Mas de uma coisa eu tenho a certeza...
Estás a fazer-me muita falta

Adoro-te muito miuda


sexta-feira, 9 de março de 2007

My fuck life

bem, é verdade, ja não passava por aqui a algum tempo. Durante este tempo, passaram-se algumas coisas, e essas coisas refletem-se no poema abaixo, espero que gostem (quem ler), é mais um da minha autoria. Fiquem bem ;)


Porque somos assim?
O que somos?
Quem somos?
O que estamos aqui a fazer?
Porque temos de enfrentar amigos,
Dar razão a quem não a tem,
Viver sem objectivos?
A vida não tem sentido,
Não há incumbência definida
Porque temos de ser o que não somos?
Por que é que não nos deixam?
Por que é que existem falsos amigos?
Por que é que não existem verdadeiros?
Por que vivemos em mentira?
Será que não há verdade?
Será que somos só um objecto?
Quando é que acaba?
Falta muito ou pouco?
Qual será o objectivo desta indefinição?
Por que é que certas decisões são tão erradas,
As erradas tão certas?
Mentira predomina,
Verdade, não existe.
Porque existo?
Porque existes?
Existe só para que possa sentir a tua falta?
Porque temos que lutar tanto para alcançar uma palavra?
Felicidade?
O que é isso?